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Publicações Revista IPH Revista IPH Nº17 A Ventilação Natural em Ambientes para Internação Hospitalar: aspectos históricos

A Ventilação Natural em Ambientes para Internação Hospitalar: aspectos históricos Kátia Maria Macedo Sabino Fugazza - UFRJ

Resumo


Este artigo é o recorte da dissertação de mestrado defendida em 2020, intitulada "O Caminho dos Ventos: A Percepção da Ventilação Natural em Ambientes para Internação Hospitalar" apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Neste recorte aborda-se o panorama histórico dos ambientes de saúde com ênfase na ventilação natural para assim, avaliarmos as modificações ocorridas durante o processo de internação dos usuários.

PALAVRAS-CHAVE: Arquitetura hospitalar, Ventilação natural, Conforto ambiental.


INTRODUÇÃO


Este artigo é o recorte da dissertação de mestrado defendida em 2020, intitulada "O Caminho dos Ventos: A Percepção da Ventilação Natural em Ambientes para Internação Hospitalar" apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro na qual procurou-se mapear o panorama histórico da ventilação natural nos ambientes de saúde e a percepção atual dos usuários durante o processo de internação. Para a obtenção dos resultados foram escolhidos dois hospitais como estudos de caso: Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG) e o Hospital Municipal Lourenço Jorge (HMLJ). Como metodologia para a obtenção dos resultados utilizaram-se simulações computacionais, entrevistas e medições higrotérmicas. Neste recorte aborda-se o panorama histórico dos ambientes de saúde com ênfase na ventilação natural para, assim, avaliar as modificações ocorridas durante o processo de internação dos usuários.


PANORAMA HISTÓRICO DA VENTILAÇÃO NATURAL NOS AMBIENTES DE SAÚDE


Os primeiros ambientes destinados à cura surgiram na antiga Grécia e Roma. Principalmente em templos, como o de Asclépio, Deus da medicina. Ambientes sagrados que apontavam como repouso e tratamento de doenças através de purificações e sonhos. Na prática um espaço salubre e agradável onde os doentes esperavam à cura divina. Sua configuração espacial era linear, composta com três fachadas cegas, abertura frontal e pilares tipicamente gregos (THOMPSON e GOLDIN, 1975) (figura 1).


  
 Fonte: Thompson e Goldin (1975).
Figura 1 -Planta baixa da enfermaria dupla no Templo de Asclépio, século V a.C.


Nesta época a ideia de saúde estava relacionada ao equilíbrio de humores no organismo e é deste período a  coletânea de tratados médicos chamada de Corpus Hippocraticum: Ares, àguas e lugares, da segunda metade do séc. V a.C relaciona a temperatura dos ventos de uma cidade com as doenças da população e seus costumes (CAIRUS, 2005) e Sobre os Ventos - Gases, citando especificamente o ar como forma de cura ou de doenças, do último quarto do séc. V a.C. (REBOLLO, 2006). Acreditavam que as doenças eram ocasionadas por miasmas doentios e que o ar era a fonte da vida (DELGADO, 2008).

Esse conceito perdurou até a Idade Média na Europa onde as doenças infecciosas mesclavam-se com a caridade e a salvação (ROSEN, 1979). A alma e o corpo eram únicos e as doenças, o sofrimento e a pobreza eram a desígnio de Deus.

Com essa premissa, surgem os primeiros hospitais. Sua função era receber qualquer pessoa que necessitasse de abrigo, conforto ou tratamento e neste contexto surge o Hôtel-Dieu de Paris.

Dispondo de quatro pavimentos e longas enfermarias, era normal acomodar até seis indivíduos em cada leito conforme visto na figura 2, não possuindo nenhum tipo de sistema de ventilação natural na edificação (TENON, 1996).


Fonte: Tollet (1892).
Figura 2- Ambiente de internação do Hôtel-Dieu.


No século XV, a preocupação com a ventilação natural nos hospitais retornou, e o Ospedale Maggiore foi projetado na cidade de Milão em 1456. Seu projeto consistiu em enfermarias conectadas por portas a um pátio externo (THOMPSON e GOLDIN, 1975) que hoje é considerada a melhor tipologia pela Organização Mundial de Saúde (2009). Também foi usado para a renovação do ar e climatização chaminés, realizando dessa forma a saída do ar por pressão (figura 3).

Fonte: Thompson e Goldin (1975).
Figura 3  - Corte dos corredores da Ospedale Maggiore em Milão, 1504. 


Devido ao crescimento populacional, as epidemias, os cemitérios e os esgotos no meio da cidade a teoria dos miasmas ressurge no século XVIII e correlaciona o surgimento de doenças à contaminação do ar (ROSEN, 1979).

A Teoria dos Miasmas ronda novamente o século XVIII, associando o aparecimento de doenças à contaminação do ar, devido ao aumento desordenado da população, das epidemias, dos cemitérios e dos esgotos no meio urbano. Com a finalidade de purificar a cidade os doentes, loucos e os criminosos foram movidos para áreas isoladas (ROSEN, 1979).

Neste período, a pesquisa para a revogação dos efeitos nocivos do hospital ocorreu a fim de evitar a contaminação da população da cidade e manter a orem econômica e social em seu entorno (FOUCAULT, 2018).

Em conjunto com essas modificações e o colapso nos hospitais existentes, Jacques-René Tenon, após sucessivas visitas a ambientes hospitalares define relação entre o número de doentes, leitos, área útil, assim como altura, largura e comprimento dos ambientes e cubagem de ar (FOUCAULT, 2018). Seguindo as recomendações de Tenon, em 1846 o hospital Laribosière foi projetado, apresentando pé direito alto, a fim de alcançar a cubagem necessária para a renovação do ar.  Composto por cinco blocos e três pavimentos, separados por pátios com jardins internos e ligados por um amplo corredor com dois eixos longitudinais (THOMPSON e GOLDIN, 1975) conforme planta baixa localizada na figura 4, o hospital dispunha de um complexo sistema de ventilação e aquecimento para a época (GALLO, 2003), conforme figura 5. Suas janelas eram abertas ocasionalmente, especialmente na parte da manhã renovando o ar das enfermarias e quando necessário a climatização (aquecimento) entraria com a renovação de ar vinda pelos dutos que atendiam ao hospital (NIGHTINGALE, 1858).

Fonte: (GALLO, 2003). Disponível em: <https://bit.ly/38JFIWs>, Acesso em 08 fev. 2019. 
Figura 4 - Planta Baixa do Hospital Lariboisière.  


Fonte: (GALLO, 2003). Disponível em: < https://bit.ly/38JFIWs>, Acesso em 08 fev. 2019. 
Figura 5 - Corte do Hospital Lariboisière demonstrando os dutos de ventilação e climatização para os ambientes. 


No século XIX, Florence Nightingale vê o doente como a essência do hospital e durante seu voluntariado na Guerra da Criméia observa que os doentes morriam dez vezes mais de doenças como tifo, febre tifoide, cólera e disenteria do que de feridas de batalha. Em seu retorno a Inglaterra escreve Notes on Hospitals em 1859 e Notes on Nursing em 1860 e descreveu regras e princípios projetuais para o cuidado do pacientem projetando uma enfermaria ideal (figura 6).
Fonte: Nightingale (1859). 
Figura 6 - Enfermaria ideal segundo Nightingale.
 

Neles, elencou métodos de introdução de ar fresco na enfermaria e alegou que o ar fresco é o que maior causador de danos à saúde durante a internação do paciente. Segundo Nightingale a primeira atenção das enfermeiras deveria ser para com a pureza do ar interno relativa à do ar externo, a fim de evitar mortes de pacientes.

Em seus livros pontuou a deficiência de espaço, de ventilação e de luz natural como deficiência projetual nos hospitais e que o ar fresco, a luz, a amplitude de espaço e a separação de doentes em pavilhões ou edifícios seriam condições essenciais para o bem estar dos usuários. Também descreveu normas e dimensões mínimas para os ambientes para a saúde, recomendando uma enfermaria modelo. Assim como no texto Sobre os Ventos (REBOLLO, 2006), Nightingale também afirma que o ar fresco é a fonte da vida (1859). 

Casimir Tollet em 1892, sugeriu uma nova tipologia para a renovação de ar nas enfermarias. Utilizando a arquitetura gótica, tirou premissa das paredes em arco para obter a circulação necessária, garantindo assim a renovação adequada por ele normatizada de 100 l/s/m³ de ar por paciente. Para Tollet uma taxa de ventilação de 70 l/s/m³ seria um progresso para a época (1892). 

Tollet (1892) projetou entradas de ar pelas varandas (A), Saídas de ar pelo teto através de uma chaminé ou pelo piso para o andar inferir (B), Entrada de ar entre forro (C), pelas extremidades das enfermarias (D) e por exaustão (E) (figura 7) .
Fonte: Tollet (1892) adaptado pela autora.
Figura 7 - Corte da enfermaria de Tollet para o Hospital Civil e Militar de Montpellier, 1884 com a circulação de ar na edificação.


Com o surgimento da tuberculose, no final do século XIX, surgem os sanatórios. Sempre com amplas janelas varandas a ventilação natural fazia parte da cura da doença (BRASILEIRO, 2002).

O médico Spengler, durante o atendimento aos seus pacientes observou que o clima e a altitude teriam propriedades salutogênicas nos pacientes. Para ele o ar da montanha, o repouso e uma boa alimentação seriam a cura para a doença e assim em Davos na Suíça surgiu um complexo balneário climático (ASPETAR SPORTS MEDICINE JOURNAL, 2016).

Fonte: Moralez e Diaz (2017). 
Figura 8 - Sanatório Queen Alexandra em Davos, Platz, 1906-1909. 


Concomitante com as transformações do século XX, a forma de adoecer e de cuidar dos doentes mudaram.  "Mudam os doentes, mudam as doenças, mudam os espaços. Transformações no processo de cognição, atitudes, representações e práticas médicas tiveram sempre uma correspondência com mudanças na arquitetura do espaço hospitalar" (SANTOS e BURSZTYN, 2004, p. 146). A caridade é deixada de lado e o hospital passa a ser uma máquina de cura (VERDERBER e FINE, 2000).  "A mudança pode ser também descrita (...) como da passagem do período pré-antisséptico para o antisséptico (...) Se a bacteriologia estava certa a necessidade dos pavilhões tinha acabado" (1997, p. 158). 

Por meio de todos esses avanços, sucedeu o hospital monobloco, como o Hospital Beaujon (figura 9), exemplificado por Verderber (2010) como o hospital mais inovador da Europa, com 1.100 leitos e construído em aço e concreto e com isso, as janelas são lacradas entrando em cena a climatização mecânica. A palavra de ordem é a eficiência e flexibilidade e não mais ar e luz (KISACK, 2017).

Fonte: Geneanet. Disponível em: <http://bit.ly/2Hax846> , Acesso em 11 fev. (2020). 
Figura 9 - Hospital Beaujon, 1932 - 1935. 


Segundo Verderber e Fine (2000), a tipologia do hospital monobloco proporciona a compactação das unidades hospitalares, facilitando assim o atendimento nas enfermarias. A ventilação natural não é mais uma premissa projetual nos edifícios de saúde nesta tipologia.

Já no final do século XXI surgem discussões sobre a humanização hospitalar (SANTOS e BURSZTYN, 2004). 

Sérgio Bernardes, Jarbas Karman, Domingos Fiorentini, Siegbert Zanettini e João Filgueiras Lima, o Lelé, foram os vanguardistas do uso da ventilação natural nos ambientes para saúde. 

Sérgio Bernardes em 1951, projetou no município do Rio de Janeiro - RJ o Conjunto Sanatorial de Curicica, hoje Hospital Municipal Raphael de Paula Souza para tratamento da tuberculose, de tipologia pavilhonar e vasta área verde, possui a ventilação e a iluminação natural como principais premissas (COSTA, PESSOA, et al., 2002) (figura 10).

Fonte: Arquivo pessoal (2014). 
Figura 10 - Vista da circulação externa do Hospital Municipal Raphael de Paula Souza.


Para o Hospital das clínicas de Pelotas - RS (figura 11), Jarbas Karman projetou vãos entre os andares a fim de permear no edifício a ventilação e a iluminação natural para os ambientes internos. Seu projeto não foi construído em sua totalidade, perdendo seus vãos entre os andares tornando o edifício monobloco (IPH - INSTITUTO DE PESQUISAS JARBAS KARMAN, 2015).
Fonte: IPH (2015). 
Figura 11 - Hospital de Clínicas de Pelotas. 


Em 1993, os arquitetos Jarbas Karman, Jorge Wilheim e Domingos Fiorentini projetaram o edifício Jozef Fehér, uma expansão do Hospital Albert Einstein em São Paulo - SP, com janelas operáveis, o usuário possui a escolha de qual melhor climatização para ele em sua internação (MACHRY, 2010).

A Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, projetada por João Filgueiras Lima tem como premissa o usuário, e a ventilação natural possui um papel importante para o edifício. Para ele como nós moramos "nos trópicos só podemos fazer a arquitetura assim. Do contrário, está errado" (LIMA, 2012, p. 71). Em seu último hospital, o Centro de Reabilitação no bairro da Barra da Tijuca no município do Rio de Janeiro - RJ a ventilação natural, a ventilação forçada e a climatização são utilizadas dependendo da temperatura exterior  (RISSELDA e RISÉRIO, 2010). 

Para João Filgueiras Lima, o edifício de saúde completamente "hermético" (IBIDEM, p. 68) fortalece as bactérias, propiciando as infecções hospitalares e "uma tecnologia disponível, que está para ser usada" (IBIDEM, p. 68). A figura 12 mostra o auditório da Rede Sarah do Rio de Janeiro que quando possível é aberto para que ocorra a renovação do ar e sua climatização.

Fonte: Risselda e Risério (2010). 
Figura 12 - Aspecto externo do auditório e estudos para a composição da estrutura - Rede Sarah - Rio de Janeiro.
 

CONSIDERAÇÕES FINAIS


Observa-se que a adoção da ventilação natural nos ambientes de saúde apesar de renegada e por vezes até desprezada, foi e continua sendo utilizada nos ambientes de saúde como forma de apoio à cura. Com o surgimento da climatização artificial a ventilação natural foi perdendo espaço pela dificuldade de se comprovar a troca de ar ou seu fluxo, ou seja, o caminho dos ventos. Para o melhor aproveitamento da ventilação natural a localização do edifício, o clima, seu entorno (qualidade do ar, ruídos dentre outros) e as alterações da malha urbana durante o ciclo de vida do edifício precisam ser levados em consideração desde a fase inicial do projeto.  

O caminho dos ventos dentro de uma edificação para saúde é de vital importância, pois sua falta ou seu excesso podem causar mais danos do que benefícios aos usuários. Correntes de ar não são bem vindas e é necessário que as temperaturas e a umidade do ambiente também propiciem conforto aos usuários. Para tal, uma boa arquitetura é de vital importância.

De igual modo nem todos os ambientes para saúde podem utilizar a ventilação natural pois os ambientes semicríticos e /ou críticos precisam de controle rigoroso da qualidade do ar, de temperatura e de umidade. 

A possibilidade da operação da janela passa a ser um elo entre o ambiente externo e o interno da edificação e proporciona a escolha entre uma conexão ou barreira de fatores ambientais, propiciando a escolha do usuário. Isso, deveria ser fator preponderante no desenvolvimento de projetos, especialmente se tratando de ambientes de cura.


REFERÊNCIAS


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DELGADO, B. B. Sobre os Ventos: Mito e razão na Grécia antiga através de um tratado hipocrático. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2008. Disponivel em: <http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7D3NJ6>. Acesso em: 2019 2019.

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