Congresso de Gestão Financeira e Custos

Congresso de Gestão Financeira e Custos
Congresso de Gestão Financeira e Custos

Coordenação científica
Sérgio Lopez Bento
Planisa - Planejamento e Organização de Instituições de Saúde

Vice Coordenador

Antônio Sérgio Vulpe Fausto
FBAH - Federação Brasileira de Administradores Hospitalares

Membros

Adilson Bretherick
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

Carlos Alberto Marsal
Hospital Sírio-Libanês

João Luis Romitelli
Planisa - Planejamento e Organização de Instituições de Saúde

Lucas de Lima Neto
Pétria Investimentos

Marcelo Tadeu Carnielo
Planisa - Planejamento e Organização de Instituições de Saúde

Resumos do Congresso de Gestão Financeira e Custos

Resumo: Implantação de Indicadores, Controle e Redução de Glosa
Alline J. Cezarini
Hospital Santa Catarina

Kelly Cristina Salles Mattos
Hospital Santa Catarina

A palestra “Implantação de indicadores, controle e redução de Glosa” tem por objetivo mostrar como o Hospital Santa Catarina gerenciou a implantação de indicadores para controle e redução de glosa. A estratégia de abordagem consiste em: adoção de software que possibilita o acompanhamento online dos indicadores, reuniões com as operadoras para negociações, reuniões mensais com os envolvidos para discussões dos indicadores, criação de planos de ação para cada item glosado, criação da Central de Cadastro, revisão contínua de cadastro e tabelas, revisão de processos e treinamentos de colaboradores. Os resultados apresentados foram de: redução do percentual de glosas inicial e final, apresentação de recursos em menor tempo, agilidade nas negociações com dados confiáveis, controle e cobrança dos recursos pendentes de pagamento e recuperação de glosas antigas (mais de três anos).

Resumo: Perspectivas para os Hospitais que Atuam na Saúde Pública e Privada em um Cenário Econômico Adverso
Antônio José Rodrigues Pereira
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

O painel “Perspectivas para os Hospitais que Atuam na Saúde Pública e Privada em um Cenário Econômico Adverso” demonstra como o Hospital das Clínicas de São Paulo enfrenta o desafio do cenário econômico adverso atual por meio de uma gestão mais eficiente. A administração criou estratégias nos diferentes setores do hospital para diminuir gastos e tornar os serviços do hospital mais eficiente. Assim, os contratos de serviços passaram a ter avaliação e monitoramento contínuos, os contratos de manutenção de equipamento foram unificados, aperfeiçoaram- se os processos licitatórios, entre outras medidas de grande impacto para a economia e a eficiência do hospital.

Todo este rol de estratégias insere-se na implantação de um novo modelo de gestão que teve início em 2011 e tem previsão de implantação total em 2018.

Resumo da Palestra: O Movimento dos Recursos Próprios no Sistema Unimed:Resultados e Desafios na Busca de Custos Menores e Melhor Qualidade Assistencial
Rodolfo P. Machado de Araujo
Unimed do Brasil - São Paulo/SP

A palestra “O Movimento dos Recursos Próprios no Sistema Unimed: Resultados e Desafios na Busca de Custos Menores e Melhor Qualidade Assistencial” mostra o panorama atual da cooperativa Unimed no Brasil. Tendo em conta a sua crescente participação no mercado, o sistema Unimed vem trabalhando a verticalização de seu gerenciamento. É um desafio que pretende garantir geração de recursos para a cooperativa, redução de custos, qualidade e comprometimento com a melhoria contínua. As principais questões que surgem são: a adequação a diferentes realidades singulares e o dimensionamento adequado dos recursos, preservando a autonomia de cada parte, fortalecendo a marca e agregando valor sobre o produto hospital. O panorama que se apresenta para o futuro é a necessidade de cada parte do sistema se destacar pelo diferencial da qualidade, buscando padrões compatíveis com os melhores da atualidade e superando-os, garantindo também a compatibilização da qualidade com os custos e realizando o planejamento institucional de médio e longo prazo.

Resumo: Pagamento por Performance como Ferramenta de Apoio à Gestão do Corpo Clínico e do Custo Assistencial
César Luiz Lacerda Abicalaffe
2IM -Impacto Inteligência Médica - Curitiba/PR

A palestra “Pagamento por Performance como Ferramenta de Apoio à Gestão do Corpo Clínico e do Custo Assistencial” tem por metas desmistificar o pagamento por performance, incluindo o pagamento por qualidade, o pagamento baseado em valor (Fee for Value) e o compartilhamento de riscos. O desenvolvimento da implantação de um modelo de pagamento por performance inclui a definição do foco centrado no paciente, a organização do modelo definindo e compondo indicadores, realizando benchmarks, ajustando o risco e divulgando o desempenho.

Tal implantação mostrou-se eficiente para controle da sinistralidade, atende às principais acreditadoras, levou a uma melhora significativa na qualidade dos serviços e se mostrou como uma ferramenta eficaz para a governança clínica.

Resumo: DRG e P4P: Ferramentas de Apoio à Gestão do Corpo Clínico e do Custo Assistencial
Renato Camargo Couto
IAG - Instituto de Acreditação e Gestão em Saúde - Belo Horizonte/MG

A palestra “DRG e P4P: Ferramentas de Apoio à Gestão do Corpo Clínico e do Custo Assistencial” tem por objetivo apresentar o DRG - Diagnosis Related Groups - como uma metodologia de categorização de pacientes internados em hospitais, de acordo com a complexidade assistencial, e mostrar a sua implantação num hospital brasileiro. Um DRG é a combinação de: diagnóstico principal, comorbidades, idade, procedimentos cirúrgicos. Cada DRG é um “produto assistencial”, clínico ou cirúrgico, que tem um consumo homogêneo de recursos. O uso do DRG mostrou-se eficaz para o aumento da produtividade hospitalar em cerca de 20%.

Resumo: Como Devem se Preparar os Hospitais para enfrentar a Entrada de Capital Estrangeiro?
Yussif Ali Mere Junior
SINDHOSP- Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo / SP

A palestra “Como devem se preparar os hospitais para enfrentar a entrada de capital estrangeiro?” teve por objetivo contextualizar a entrada do capital estrangeiro levando-se em consideração a lei, o contexto brasileiro, as ideologias, as assimetrias do mercado, os desafios e as oportunidades que se apresentam, tais como: qualidade e acreditação, acuracidade dos custos e regulação adequada do setor pelo Estado a fim de transformar o Brasil num mercado atrativo.

Resumo: Como Devem se Preparar os Hospitais para enfrentar a Entrada de Capital Estrangeiro?
Marcos Boscolo
KPMG Brasil - São Paulo/SP

A palestra “Como devem se preparar os hospitais para enfrentar a entrada de capital estrangeiro?” propôs quatro passos para o enfrentamento da entrada do capital estrangeiro: (1) decidir posicionamento, (2) enfrentar, (3) aliar e (4) diferenciar. Assim, algumas ações são propostas: definir posicionamento, investir na qualificação da força de trabalho (gestores e corpo clínico); investir em sistemas que gerem informações tempestivas e confiáveis; investir em governança corporativa; investir na gestão financeira (busca de rentabilidade, redução de custos e despesas, novos produtos, alianças, gestão patrimonial etc.); criar plano estratégico de curto, médio e longo prazo visando o posicionamento da entidade; regularizar questões tributárias, trabalhistas, contábeis etc.; ter demonstrações
financeiras auditadas (obrigatoriedade para empresas de grande porte) e buscar ajuda externa com consultorias especializadas.

Resumo: O Papel das TICs na Busca por Eficiência e Melhoria da Qualidade da Informação nos Hospitais - A visão da área de TI
Klaiton Luis Ferreti Simão
Hospital São Camilo de São Paulo/SP

A palestra “O Papel das TICs na Busca por Eficiência e Melhoria da Qualidade da Informação nos Hospitais - A visão da área de TI” mostrou a abordagem metodológica COBIT como ferramenta de governança, a estrutura da área de Tecnologia da Informação, o SLA corporativo (Plano Diretor) e o diagrama das ferramentas de suporte ao negócio.

Resumo: A Visão da Área Financeira
Carlos Alberto Marsal
Hospital Sírio-Libanês - São Paulo / SP

A apresentação “O papel da tecnologia da informação e comunicação na busca por ganhos de eficiência e melhoria da qualidade da informação nos hospitais” mostra como foi estruturado e realizado o projeto de eficiência em enfermagem do Hospital Sírio-Libanês. Como primeiro elemento a ser tomado em consideração, está a identidade organizacional e suas principais dimensões. Em seguida, é traçado um mapa da instituição compreendendo a atuação da área financeira como estratégica, apreendendo os conceitos de produtividade e eficiência. Após um diagnóstico dos focos da ineficiência e de alguns obstáculos que impedem a otimização da produtividade e eficiência, foi desenvolvido um projeto de eficiência na enfermagem. Um dos fatores críticos é a escolha do parceiro que irá avaliar as possibilidades de melhoria de produtividade na enfermagem a partir da análise compreensiva do serviço e de unidades. Após a escolha do parceiro, o projeto piloto foi executado com sucesso, apresentando retorno de investimento da ordem de sete vezes.

Resumo da Palestra: A Experiência da Implantação de um Novo Modelo de Gestão em uma Cooperativa de Serviços Médicos
Tiago Pechutti Medeiros
Unimed São Carlos /SP

A palestra “A Experiência da Implantação de um Novo Modelo de Gestão em uma Cooperativa de Serviços Médicos” mostrou o caso da cooperativa Unimed de São Carlos na profissionalização da estrutura de governança da cooperativa. Os principais desafios enfrentados foram: transparência; comunicação; criação da nova cultura organizacional; planejamento na escolha dos profissionais; habilidade na inserção dos gestores; acompanhamento da performance dos profissionais; planejamento das mudanças estruturais etc. Os resultados apresentados foram positivos, destacando-se o aumento da credibilidade, a diminuição significativa de conflitos, aumento na satisfação dos parceiros, melhor performance nos resultados decorrente de negociações adequadas, entre outros.

Resumo do Painel: Como Hospitais e Operadoras de Planos de Saúde podem Construir uma Agenda Positiva Visando a Sustentabilidade da Saúde Suplementar num Ambiente Econômico Desfavorável?
Hospitais
Clébio Campos Garcia
Hospital Sírio-Libanês - São Paulo / SP

Operadoras
Paulo Santini Gabriel
Grupo São Francisco - Ribeirão Preto / SP

A Visão da ANS
José Carlos de Souza Abrahão
ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar - Rio de Janeiro/RJ

O painel “Como Hospitais e Operadoras de Planos de Saúde podem Construir uma Agenda Positiva Visando a Sustentabilidade da Saúde Suplementar num Ambiente Econômico Desfavorável?” discute a questão da sustentabilidade da saúde suplementar a partir da viabilidade econômica, da racionalização dos recursos e da reformulação do modelo assistencial. Considerando que o foco desta discussão se dá na relação entre os pares, ou seja, no fortalecimento da parceria. Nesse sentido, algumas considerações são colocadas, tais como: estudar quais as necessidades reais de cada cliente, realizar negociações “customizadas”, desenvolver produtos a “quatro mãos”, tornar o “sistema viável”, racionalizar os recursos, mais do que reformular o modelo de remuneração, é necessário “pensar” em um novo modelo assistencial.
Outras edições