Revista IPH Nº17

Revista IPH Nº17

Maio / 2021

Conselho Editorial
Edição Nº 17 · Maio de 2021

Fabio Bitencourt
Jorgeny Catarina Gonçalves
Marilena Pacios
Ricardo Karman

Editor
Marcio Nascimento de Oliveira - revista@iph.org.br

Expediente IPH
Erick Vicente - erick@iph.org.br
Maria Fernanda Mendes e Freitas - arquivo@iph.org.br
Renata Baralle - biblioteca@iph.org.br
Rita Moraes - secretaria@iph.org.br

Projeto Gráfico

Erick Vicente
Nathalia Duran

Imagem da capa
Rampa da internação do Hospital Sarah Kubitschek Rio de Janeiro
Fotografia Celso Brando
Acervo João Filgueiras Lima

ISSN: 2358-3630
Revista IPH Nº17
Fazer download
versões em
Editorial Revista IPH n° 17
Prof. Arq. Marcio Nascimento de Oliveira
Foi com grande honra que aceitei o convite do IPH para ajudar na organização desta 17ª edição da Revista IPH, publicação de destaque na divulgação do conhecimento técnico-cientifico relacionado aos ambientes de saúde.
COVID-19 – A pandemia e as tendências para o planejamento do serviço de saúde: perspectivas do “Decálogo para Hospitais Resilientes”
Stefano Capolongo, Andrea Brambilla e Marco Gola - Instituto Politécnico de Milão, Itália
A pandemia causada pela COVID-19 gerou um estresse sobre os sistemas de saúde em escala global e, especificamente, sobre as organizações e instalações hospitalares. O surto de infecções e o número enorme de pacientes em estado crítico testaram a flexibilidade dos projetos arquitetônicos da área da saúde, forçando organizações a se adaptarem rapidamente e explorarem soluções emergenciais pontuais.
Serviço de saúde mais próximo das pessoas: Um estudo qualitativo sobre a reforma no sistema de saúde da Suécia
Erika Eriksson, Göran Lindahl, Patrik Alexandersson, Sofia Park e Henrike Almgren - Universidade de Tecnologia Chalmers, Suécia
O propósito deste trabalho é explorar as considerações e os potenciais efeitos de levar o serviço de saúde mais perto das pessoas partindo do processo de planejamento de uma iniciativa regional para estabelecer dois hospitais locais na Suécia. Três dimensões principais foram identificadas: (i) proximidade; (ii) colaboração, (iii) envolvimento civil e do paciente. Chegou-se à conclusão de que a interconexão das três principais dimensões é importante para entender o novo panorama resultante da reforma sueca que permitiu um “atendimento de saúde mais próximo das pessoas”.
Flexibilidade espacial e extensibilidade em hospitais planejados por João Filgueiras Lima Haroldo Pinheiro
Haroldo Pinheiro
O estudo em detalhe dos múltiplos elementos que constituem a edificação é prática constante no processo projetual do arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé; e a interação lógica entre esses componentes, meta cultivada com aplicada obstinação. A obra que realizou, particularmente na área hospitalar, registra elevado alinhamento dos sistemas construtivas em favor da eficiência da edificação. Neste artigo comento algumas dessas contribuições sob meu próprio ponto de observação, a partir da oportunidade que tive como testemunha, colaborador, ou associado em boa parte dessa produção.
Perspectivas para projetos a partir de uma iniciativa de pesquisa sobre salas de cirurgias ambulatoriais nos Estados Unidos
David Allison, Herminia Machry e Anjali Joseph - Universidade Clemson, EUA
Este trabalho visa a relatar algumas implicações e conclusões significativas sobre o projeto do espaço físico de uma iniciativa multidisciplinar de pesquisa para um projeto de um protótipo iterativo com foco no desenvolvimento e na avaliação sistemática de um protótipo de uma sala de cirurgia ambulatorial. O objetivo geral deste projeto foi projetar um protótipo mais seguro, ergonômico e eficiente de uma sala de cirurgia ambulatorial por meio de pesquisa baseada em evidência capaz de fornecer informações para o desenvolvimento de futuras salas de operações ambulatoriais.
Estudo sobre o desenvolvimento do conceito de crescimento e mudança referente à arquitetura hospitalar no Japão
Kazuhiko Okamoto - Universidade Toyo, Japão
Este estudo tem como objetivo descobrir como o conceito Crescimento e Mudança, proposto pelo arquiteto britânico John Weeks para a arquitetura hospitalar, foi introduzido e desenvolvido no Japão. Foi realizada uma revisão da literatura, além de entrevistas, e as descobertas foram as seguintes: 1) John Weeks foi introduzido ao Japão pelo Professor Makoto Ito em 1965.
Um estudo sobre o controle arquitetônico de infecções hospitalares em 1980: caso do Hospital Regional de Chapecó – SC
Chayane Galvão e Jonathas Magalhães Pereira da Silva - PUC Campinas
O presente artigo apresenta os primeiros resultados de uma pesquisa de mestrado que procura investigar as evoluções arquitetônicas nos espaços de saúde através de influências sociais, tecnológicas e legislativas. Parte do trabalho aqui apresentado busca exemplificar e ilustrar por meio de um estudo de caso como a Arquitetura Infecto-Preditiva se apresentava no Brasil entre 1974 e 1994.
A Ventilação Natural em Ambientes para Internação Hospitalar: aspectos históricos
Kátia Maria Macedo Sabino Fugazza - UFRJ
Este artigo é o recorte da dissertação de mestrado defendida em 2020, intitulada “O Caminho dos Ventos: A Percepção da Ventilação Natural em Ambientes para Internação Hospitalar” apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Neste recorte aborda-se o panorama histórico dos ambientes de saúde com ênfase na ventilação natural para assim, avaliarmos as modificações ocorridas durante o processo de internação dos usuários.
Arquitetura Hospitalar e suas premissas, para iniciantes e iniciados
Elza Costeira
A Editora Rio Books, com o apoio do IPH, a partir do grande interesse a respeito de arquitetura hospitalar, nos dá a satisfação de contar com lançamento de uma nova e revisitada edição da obra Feitos para Curar – a arquitetura e o processo projetual no Brasil, de Luiz Carlos Toledo. O livro, originário da dissertação de mestrado do arquiteto e urbanista, publicado em 2006 em uma parceria com a ABDEH, já havia se esgotado e seguia com grande procura por alunos e profissionais de arquitetura, ansiosos por estruturar seus projetos e estudos em uma sólida base de conhecimentos sobre os ambientes de atenção à saúde no Brasil.

Outras edições