Prezados leitores da Revista IPH,
É com grande satisfação que lhes damos as boas-vindas nesta nova edição da revista. Agradecemos imensamente por estarem conosco, compartilhando do nosso compromisso com a pesquisa e o desenvolvimento dos espaços de saúde no Brasil.
A pesquisa científica é essencial para o avanço da qualidade dos ambientes hospitalares, e a Revista do Instituto de Pesquisas Hospitalares Jarbas Karman – IPH tem desempenhado um papel fundamental nesse processo.
Nesta 21ª edição, apresentamos três artigos que exemplificam a importância da pesquisa para a melhoria dos espaços de saúde.
No primeiro, intitulado “Pacientes com Transtorno de Processamento Sensorial em um hospital pediátrico terciário: identificação de gatilhos de desconforto”, as autoras Daniela Soares e Ana Lima exploram como o corpo humano percebe o ambiente construído através dos sentidos e como essa percepção afeta nosso bem-estar mental e físico. O estudo destaca a necessidade de considerar as diferenças de compreensão do lugar entre indivíduos neurotípicos e atípicos, focando especificamente pacientes com Transtorno do Processamento Sensorial (TPS). A pesquisa mapeou gatilhos sensoriais de desconforto em crianças atendidas em um hospital pediátrico terciário e propôs diretrizes para a adaptação dos espaços hospitalares de forma a atender melhor às necessidades desses pacientes.
O segundo artigo, “Implantação de humanização na radioterapia infantil do Instituto Nacional de Câncer – INCA”, aborda as medidas de humanização implementadas no setor de radioterapia pediátrica do INCA, uma das mais importantes instituições relacionadas ao tratamento de câncer no Brasil. Os autores Fernanda Valotto, Luciana Galdino e Luiz Cerqueira apresentam os resultados dessas intervenções, destacando o impacto positivo no bem-estar dos pacientes. Eles concluem que a humanização no contexto hospitalar vai além do atendimento, estendendo-se à infraestrutura física dos espaços, mostrando como um ambiente mais acolhedor e adaptado pode fazer diferença na recuperação e na experiência dos usuários.
O terceiro texto foi escrito por uma pesquisadora convidada, a arquiteta Maria Elvira Contreras, coordenadora acadêmica da Associação Argentina de Arquitetura e Engenharia Hospitalar – AADAIH. A autora apresenta uma interessante discussão, na qual defende que os edifícios de saúde possuem critérios e metodologia de projeto semelhantes a qualquer obra de arquitetura, mas incorporam complexidades específicas à sua função, condicionadas por uma série de fatores inerentes à sua finalidade. Assim, segundo Contreras, os projetos hospitalares devem responder ao constante progresso tecnológico, aos avanços científicos no tratamento e cura de doenças, aos equipamentos médicos e ao mercado farmacêutico, além de, ao mesmo tempo, gerar boa arquitetura. A autora desenvolve um percurso pelos conteúdos conceituais e obras dos principais arquitetos do Movimento Moderno na Argentina, que trabalharam em diferentes temas de saúde e produziram edifícios de grande qualidade arquitetônica, em diferentes províncias da Argentina.
Além dos artigos, esta edição inclui a resenha do livro “Envelhecer em casa: como adaptar seu lar para viver com segurança e conforto”, fruto de anos de pesquisas das professoras Vera Moro Bins Ely e Patrícia Biasi Cavalcanti, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O livro aborda de maneira prática e acessível a adaptação dos ambientes residenciais para atender às necessidades de uma população que envelhece, destacando a importância do design e da ergonomia para garantir segurança e conforto aos idosos.
A revista também traz uma entrevista exclusiva com as autoras do livro, proporcionando aos leitores uma visão mais aprofundada sobre o tema e os desafios enfrentados na pesquisa e na implementação de soluções para o envelhecimento em casa.
Convidamos pesquisadores e profissionais a contribuírem nas próximas edições da Revista IPH, enviando seus trabalhos e pesquisas. A colaboração de vocês é essencial para continuar enriquecendo nosso periódico e promovendo avanços contínuos na área da saúde.
Desejamos, em nome de toda a equipe da Revista IPH, uma excelente leitura.
Arq. Marcio Nascimento de Oliveira.
Editor
É com grande satisfação que lhes damos as boas-vindas nesta nova edição da revista. Agradecemos imensamente por estarem conosco, compartilhando do nosso compromisso com a pesquisa e o desenvolvimento dos espaços de saúde no Brasil.
A pesquisa científica é essencial para o avanço da qualidade dos ambientes hospitalares, e a Revista do Instituto de Pesquisas Hospitalares Jarbas Karman – IPH tem desempenhado um papel fundamental nesse processo.
Nesta 21ª edição, apresentamos três artigos que exemplificam a importância da pesquisa para a melhoria dos espaços de saúde.
No primeiro, intitulado “Pacientes com Transtorno de Processamento Sensorial em um hospital pediátrico terciário: identificação de gatilhos de desconforto”, as autoras Daniela Soares e Ana Lima exploram como o corpo humano percebe o ambiente construído através dos sentidos e como essa percepção afeta nosso bem-estar mental e físico. O estudo destaca a necessidade de considerar as diferenças de compreensão do lugar entre indivíduos neurotípicos e atípicos, focando especificamente pacientes com Transtorno do Processamento Sensorial (TPS). A pesquisa mapeou gatilhos sensoriais de desconforto em crianças atendidas em um hospital pediátrico terciário e propôs diretrizes para a adaptação dos espaços hospitalares de forma a atender melhor às necessidades desses pacientes.
O segundo artigo, “Implantação de humanização na radioterapia infantil do Instituto Nacional de Câncer – INCA”, aborda as medidas de humanização implementadas no setor de radioterapia pediátrica do INCA, uma das mais importantes instituições relacionadas ao tratamento de câncer no Brasil. Os autores Fernanda Valotto, Luciana Galdino e Luiz Cerqueira apresentam os resultados dessas intervenções, destacando o impacto positivo no bem-estar dos pacientes. Eles concluem que a humanização no contexto hospitalar vai além do atendimento, estendendo-se à infraestrutura física dos espaços, mostrando como um ambiente mais acolhedor e adaptado pode fazer diferença na recuperação e na experiência dos usuários.
O terceiro texto foi escrito por uma pesquisadora convidada, a arquiteta Maria Elvira Contreras, coordenadora acadêmica da Associação Argentina de Arquitetura e Engenharia Hospitalar – AADAIH. A autora apresenta uma interessante discussão, na qual defende que os edifícios de saúde possuem critérios e metodologia de projeto semelhantes a qualquer obra de arquitetura, mas incorporam complexidades específicas à sua função, condicionadas por uma série de fatores inerentes à sua finalidade. Assim, segundo Contreras, os projetos hospitalares devem responder ao constante progresso tecnológico, aos avanços científicos no tratamento e cura de doenças, aos equipamentos médicos e ao mercado farmacêutico, além de, ao mesmo tempo, gerar boa arquitetura. A autora desenvolve um percurso pelos conteúdos conceituais e obras dos principais arquitetos do Movimento Moderno na Argentina, que trabalharam em diferentes temas de saúde e produziram edifícios de grande qualidade arquitetônica, em diferentes províncias da Argentina.
Além dos artigos, esta edição inclui a resenha do livro “Envelhecer em casa: como adaptar seu lar para viver com segurança e conforto”, fruto de anos de pesquisas das professoras Vera Moro Bins Ely e Patrícia Biasi Cavalcanti, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O livro aborda de maneira prática e acessível a adaptação dos ambientes residenciais para atender às necessidades de uma população que envelhece, destacando a importância do design e da ergonomia para garantir segurança e conforto aos idosos.
A revista também traz uma entrevista exclusiva com as autoras do livro, proporcionando aos leitores uma visão mais aprofundada sobre o tema e os desafios enfrentados na pesquisa e na implementação de soluções para o envelhecimento em casa.
Convidamos pesquisadores e profissionais a contribuírem nas próximas edições da Revista IPH, enviando seus trabalhos e pesquisas. A colaboração de vocês é essencial para continuar enriquecendo nosso periódico e promovendo avanços contínuos na área da saúde.
Desejamos, em nome de toda a equipe da Revista IPH, uma excelente leitura.
Arq. Marcio Nascimento de Oliveira.
Editor
