RESUMO
Estudo relativo à implantação de sistemas fotovoltaicos conectados à rede para redução de consumo de energia e geração de energia limpa em ambientes hospitalares. Leva-se em conta as intervenções físicas e elétricas necessárias nos hospitais para a correta implantação do sistema fotovoltaico, além de realizar um breve estudo financeiro relativo à redução no faturamento de energia. São introduzidos alguns estudos de caso de projeto e de execução em hospitais no Brasil e no mundo.
PALAVRAS-CHAVE
Sistema fotovoltaico, ambiente hospitalar.
DIVISÃO DOS ASSUNTOS ABORDADOS
Este artigo foi dividido em três grandes áreas:
- Contextualização do setor de energia
- Revisão técnica e integração com hospitais
- Estudos de caso e processo decisório
CONTEXTUALIZAÇÃO
O crescimento no consumo de energia global
Desde o início da idade contemporânea, a energia elétrica transformou-se no imaginário popular, passando de um desconhecimento geral para um item de necessidade básica em pouco menos de um século.
Impactos ambientais da energia elétrica
Os impactos ao meio ambiente causados pela expansão da potência elétrica no mundo são enormes, correspondendo a aproximadamente um quarto das fontes diretas de emissão de gases efeito estufa (IPCC, 2014, p. 44), principalmente devido à construção de usinas geradoras e de linhas de transmissão, além do uso de fontes tidas como sujas, como o carvão.
Neste contexto, com o barateamento das energias renováveis e com seu caráter potencialmente menos centralizado do que nas grandes usinas, novos horizontes na geração de energia se consolidam com a chamada Geração Distribuída (W El-Khattam, 2004, p. 119).
As energias alternativas no Brasil
No Brasil, em 2012, entrou em vigor o Sistema de Compensação de Energia Elétrica, estabelecendo as regras de mercado para geração distribuída de fontes alternativas, principalmente referentes à energia solar fotovoltaica e à eólica (ANEEL, 2012).
A partir de então, tornou-se possível instalar um sistema fotovoltaico ligado à rede elétrica comum em prédios e casas, o que garante o maior tempo possível de fornecimento de energia, ao mesmo tempo que a própria energia é gerada de forma mais barata.
Deste modo, ocorreu no Brasil um grande crescimento na capacidade instalada em energia fotovoltaica, passando de zero para 21MW no período 2014-2015, assim como na energia eólica e demais fontes renováveis (TOLMASQUIM, p.279).
Contextualização no ambiente hospitalar
Hospitais possuem diversos equipamentos eletromédicos (também conhecidos como equipamentos médico-hospitalares, EMH), diversas lâmpadas, e geralmente há uso intenso de aparelhos de ar-condicionado.
Isto implica em um consumo alto de energia elétrica, tendo impactos financeiros que minam investimentos nas atividades-fim de um hospital. Com o uso de sistemas fotovoltaicos, principalmente os sistemas conectados à rede, a geração própria de energia e a redução no consumo elétrico vindo da distribuidora implicam numa grande redução de custos e grande redução da emissão de carbono oriunda da operação do prédio.
PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO
O efeito fotoelétrico e o annus mirabilis da física
O efeito fotoelétrico foi observado pela primeira vez pelo físico francês Edmundo Bequerel em 1839 (NASA, 2002), que descobriu que certos materiais produziam corrente elétrica quando expostos ao sol.
Algumas décadas depois, no ano de 1905, a física teve seu annus mirabilis, principalmente com três dos artigos mais importantes de Albert Einstein sendo publicados. No mais famoso destes, Einstein descreve a famosa equação E=m.c², que relaciona energia e massa. Apesar da popularidade da equação e da fama do físico vinda do estudo sobre a Teoria da Relatividade, foi o trabalho de Einstein descrevendo a natureza da luz no efeito fotoelétrico (EINSTEIN, 1905) que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Física e deu início à era moderna do estudo da energia fotovoltaica.
Em resumo, a geração de energia elétrica acontece quando os fótons, provenientes principalmente do Sol, fornecem energia o suficiente para os elétrons dos materiais se deslocarem, o que possibilita a geração de corrente elétrica. É importante frisar que não é o calor do Sol que é capaz de gerar energia elétrica neste caso, mas sim a luz e a radiação solar que atingem o material que realiza esta transformação.
Construção física dos módulos fotovoltaicos
A maioria das células fotovoltaicas são feitas através de materiais semicondutores, que também são amplamente utilizados na indústria eletrônica para confecção de chips.
As células geralmente consistem de silício, revestido por uma fina camada de um material antirreflexivo, em geral um vidro com tratamento especial, que fornece uma boa transparência, resistência ao tempo e resistência mecânica a impactos.
Para a construção de células solares, um wafer de silício é dopado de tal forma a gerar um campo elétrico no material. Quando há incidência de luz na célula, os elétrons são desprendidos de seus átomos no semicondutor, podendo gerar corrente.
Histórico da célula fotovoltaica moderna
O conjunto de células fotovoltaicas conectadas eletricamente umas as outras em um suporte é chamado de módulo fotovoltaico, a conexão em série dos módulos fotovoltaicos pode ser chamada de string, o conjunto de strings forma um arranjo fotovoltaico.
Fonte: National Renewable Energy Laboratory 2014.
TENDÊNCIAS DO SETOR FOTOVOLTAICO
Panorama nacional
Em 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) publicou a Resolução Normativa nº 482, posteriormente atualizada pela Resolução Normativa nº 687/2016, na qual são estabelecidas as condições gerais para micro e minigeração distribuída no País, assim como o sistema de compensação de energia elétrica.
Fonte: Empresa de Pesquisa Energética 2014
Potencial brasileiro
O Brasil é um país que possui altos níveis de insolação e, graças a isso, é visto com grande potencial de se tornar um gerador consolidado de energia solar fotovoltaica.
Os níveis de insolação alemães, um dos maiores produtores fotovoltaicos do mundo, são inferiores aos brasileiros. Tanto que, o melhor local em território alemão em relação à insolação possui somente dois terços da insolação do pior local brasileiro (VILLALVA, 2015).
No Brasil, as regiões Nordeste e Centro-Oeste são as que recebem maior insolação solar, sobretudo no interior baiano. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) brasileiro produziu o Atlas Solar Brasileiro (INPE, 2006, p.40), abaixo ilustrado com a radiação solar global no plano inclinado, média anual.
Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2006
Perspectiva global
As perspectivas da International Energy Agency (IEA) são de crescimento exponencial da capacidade instalada de energia fotovoltaica. Estima-se que até 2050 haja cerca de 2000 GW instalados, mais de 100 vezes a capacidade instalada total na Alemanha em 2010.
De acordo com dados da IEA, em 2020, os sistemas residenciais e comerciais deverão responder por, aproximadamente, 60% da geração fotovoltaica, enquanto as centrais fotovoltaicas representarão 30% e os sistemas isolados, 10%. Esse crescimento é fruto de uma maior procura por sistemas de pequeno porte devido a uma queda de aproximadamente 50% dos custos entre 2010 e 2020 (IEA, 2012).
ANÁLISE DOS TIPOS DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
Os sistemas fotovoltaicos conectados à rede (SFVCR ou grid-tie) se diferenciam dos sistemas isolados da rede (off-grid) em três aspectos principais: nos tipos de equipamentos utilizados, na finalidade do uso e no custo associado.
Tipo de Sistema | Equipamentos utilizados | Finalidade | Custo |
Conectado à rede | Painéis Fotovoltaicos Inversores de frequência |
Redução da conta de luz
Redução do impacto ambiental
Blindagem contra aumento de tarifa
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Menor |
Isolado |
Painéis Fotovoltaicos
Baterias
Controlador de Carga Inversores de frequência
|
Gerar energia em locais isolados da rede elétrica
Independência da Rede Elétrica
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Maior |
Fonte: Solstício Energia, 2017
A finalidade do inversor de frequência fotovoltaico
Como pilhas e baterias, os módulos fotovoltaicos geram tensão e corrente contínuas e, portanto, para que possam ser utilizados para alimentar equipamentos de uso comum, precisam realizar a transformação de corrente contínua em corrente alternada. O equipamento responsável por esta transformação é o inversor fotovoltaico.
Tipo de Inversor | Vantagens | Desvantagens | Uso típico |
Microinversor | Otimiza grupos pequenos de painéis e painéis individuais Localizado sob o painel fotovoltaico |
Maior custo de escalabilidade Maior custo de manutenção |
Pouca quantidade de painéis
Painéis com múltiplas orientações
Alta quantidade de fontes de sombreamento
|
Inversor String e Multi-string |
Otimiza grupos de painéis
Possui diversas faixas de potência
Mercado consolidado
Diversos modelos disponíveis
|
Pouca otimização quando existem fontes de sombreamento |
Instalações em telhado
Instalações comerciais, residenciais e industriais
|
Inversor Central | Inversor único para um grande grupo de painéis | Exige muito espaço Exige grupos idênticos de painéis |
Usinas fotovoltaicas |
Inversores em ambiente hospitalar
Os tipos de inversores que mais se adequam ao uso em ambiente hospitalar são os microinversores e os inversores string, sendo que estes últimos geralmente possuem a melhor relação entre custo e benefício.
Fisicamente, ambos os tipos inversores exigem pouco espaço de utilização, geram ruídos baixíssimos, abaixo de 50dB(A), e não demandam muita infraestrutura para seu abrigo, sendo muitas vezes possível sua exposição ao tempo.
Portanto, tanto em hospitais já construídos quanto naqueles em fase de projeto as adaptações necessárias para abrigo desse equipamento são mínimas.
INTERFERÊNCIA EM EQUIPAMENTOS MÉDICOS-HOSPITALARES
Uma preocupação constante em ambientes da área de saúde é a segurança dos equipamentos, de seus operadores e dos pacientes em contato com estes. Assim, deve-se analisar também a operação de equipamentos médico-hospitalares (EMH) quando há presença de geradores fotovoltaicos.
Fontes de interferências elétricas nos EMH e seus riscos associados
Existem três principais fontes de interferência elétrica em equipamentos médico-hospitalares que podem gerar medições inconsistentes, danos materiais ao equipamento, prejudicar o tratamento ou colocar em risco a vida de um paciente (AMARAL, 2012).
Causa de interferência elétrica | Fonte da interferência | Riscos associados |
Baixa qualidade de energia elétrica | Distribuidora de Energia |
Defeitos ou falhas nos EMH, podendo afetar diagnósticos e trazer riscos aos pacientes
|
Transitórios elétricos | Ação direta e indireta de raios | Defeitos, falhas e danos físicos aos EMH, podendo afetar diagnósticos e causar danos materiais ao Hospital e colocar a vida do paciente em risco |
Interferências Eletromagnéticas |
Equipamentos sem regulamentação
Celulares
|
Defeitos, erros de leitura e erros de atuação de EMH, que podem afetar diagnósticos e colocar a vida do paciente em risco |
Fonte: Solstício Energia 2017 e AMARAL 2012 p.43
O inversor fotovoltaico e interferências em EMH
Tendo em vista as causas de interferências ilustradas na tabela acima, é possível analisar que um inversor fotovoltaico de boa qualidade muito dificilmente causará impactos e danos aos pacientes e aos EMH.
Além disso, a venda de inversores no Brasil só é feita após certificações realizadas pelo INMETRO, que garante que os inversores sigam todas as normas brasileiras para atuação segura de vários pontos de vista. Caso o inversor possua comunicação Wi-Fi, este módulo também necessita de certificação da ANATEL.
Causa de interferência elétrica | Medidas de mitigação dos inversores fotovoltaicos |
Baixa qualidade de energia elétrica |
Inversores certificados pelo INMETRO
Desligamento automático do inversor em caso de baixa qualidade de energia
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Transitórios elétricos | Dispositivos de Proteção de Surto (DPS) integrados ao equipamento e com instalação externa |
Interferências Eletromagnéticas |
Módulos Wi-Fi certificados pela ANATEL
Equipamentos eletromagneticamente blindados
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É importante notar também que, do ponto de vista do equipamento elétrico, a fonte de energia que o alimenta pouco altera seu funcionamento.
FORMAS DE ADESÃO À ENERGIA FOTOVOLTAICA E PREVISÃO DE INFRAESTRUTURA ELÉTRICA PARA HOSPITAIS
Existem diversas formas de participação no Sistema de Compensação de Energia Elétrica da ANEEL. A forma mais direta é a implantação do sistema fotovoltaico no hospital em áreas com pouco sombreamento, como telhados e coberturas de estacionamentos, mas também existem opções de adesão por meio de cotas de condomínios solares e de autoconsumo remoto, onde a planta fotovoltaica é implantada em local distante da unidade de consumo.
Projeto e previsão de infraestrutura elétrica em ambiente hospitalar para implantação de sistemas fotovoltaicos
As necessidades de infraestrutura para sistemas fotovoltaicos, geralmente, são pouco intrusivas e, muitas vezes, dão utilidade a uma área que seria deixada de lado, como telhados e coberturas de estacionamentos.
Exemplo de hospital-modelo para recebimento de SFVCR
Um hospital-modelo teria alguns aspectos técnicos relativamente simples para receber com qualidade um sistema fotovoltaico. É importante frisar que os itens listados são facilitadores da implantação fotovoltaica, e não condições sine qua non para este tipo de empreendimento.
Aspecto técnico | Vantagens trazidas |
Telhado sem sombreamento
Telhado orientado para o norte e/ou com inclinação próxima à latitude do local
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Maior geração de energia dos painéis |
Telhas de boa qualidade
Estrutura do telhado de boa qualidade
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Maior segurança da estrutura de fixação |
Conduítes elétricos do telhado até locais dos inversores | Maior segurança e menor exposição do cabeamento elétrico |
Disponibilização de rede elétrica para local do inversor | Maior facilidade e qualidade de instalação |
Local do inversor com acesso restrito
Equipe de manutenção treinada
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Mitigação de riscos na operação |
APLICAÇÕES EM AMBIENTES HOSPITALARES PELO MUNDO
Já existem diversos hospitais espalhados pelo mundo com experiências de sucesso na implementação de sistemas fotovoltaicos de variados tipos e tamanhos.
Impacto na Fatura de Energia - Breve Análise Econômica
Para entendermos o impacto que o sistema fotovoltaico causará nas contas de energia do hospital, é preciso primeiro caracterizar a forma de tarifação da maioria dos hospitais brasileiros. A ANEEL prevê, de forma geral, a classificação dos clientes do mercado de energia cativo - unidades consumidoras que compram energia diretamente das concessionárias ou permissionárias - em dois grandes grupos: clientes que estão conectados em baixa tensão elétrica, ou clientes B, e clientes conectados em média/alta tensão, ou clientes A. O tipo de tarifação aplicada para cada uma dessas unidades varia, portanto, com a sua respectiva classe.
B1 - Residencial | A1 (230 kV ou mais) | |
B2 - Rural | A2 (88 a 138 kV) | |
B2 - Cooperativa de Eletrificação Rural | A3 (69 kV) | |
B2 - Serviço Público de Irrigação | A3a (30 a 44 kV) | |
B4 - Iluminação Pública | A4 (2,3 a 25 kV) | |
B4a - Rede distribuidora | AS (Subterrâneo) | |
B4b - Bulbo da lâmpada |
Estudos de caso em hospitais existentes ou em fase de projeto no Brasil
Em termos de modelo arquitetônico, os hospitais normalmente são definidos pela horizontalidade de construção. A necessidade de expansão ao longo do tempo de operação e a divisão física entre especialidades tornam a edificação um conjunto de blocos independentes tanto na concepção do telhado quando nas ligações elétricas. Essa independência afeta a compatibilidade dos telhados para instalação e demanda uma forma diferente de dimensionamento que siga esses conceitos.
Reiteração da Viabilidade da Implementação de Sistemas FV em Hospitais
Neste artigo, mostrou-se a possibilidade de geração de energia limpa in loco para o ambiente hospitalar, contextualizando no crescimento global da energia fotovoltaica e em sua redução de custo a ponto de se tornar financeiramente interessante o investimento em energia solar.
Apresentou-se o princípio de funcionamento dos sistemas fotovoltaicos e seus principais componentes, explorando os pontos de atenção na integração da geração de energia em hospitais e reiterando a viabilidade técnico-financeira desse tipo de projeto.
Referências Bibliográficas
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